Você provavelmente já ouviu falar sobre a concorrência aberta pelo Brasil para a compra de novas aeronaves de combate para equipar a Força Aérea Brasileira (F.A.B.) Mas porque gastar tanta grana em caças ao invés de depositar na minha conta de investir em outras áreas? Hoje, a Aeronáutica dispõe de 110 caças, mas 90% deles, fabricados nos anos 70 e 80, estão totalmente ultrapassados. Os mais novos, doze Mirage 2.000, foram comprados de segunda mão e também já estão perto da aposentadoria. Comparada com a de outros países, a Força Aérea brasileira equivale a uma esquadrilha de teco-tecos. O Chile tem 28 caças F-16, o preferido pela operosa Força Aérea de Is-rael. A Venezuela, de Hugo Chávez, opera 24 Sukhoi 30, avião de combate russo que é um dos mais avançados do planeta. “Há quem diga que é desperdício gastar em caças, pois nenhum país atacará o Brasil. Quem pode prever uma coisa dessas? Em 1982, ninguém imaginava que a Argentina atacaria a Inglaterra nas Ilhas Malvinas. O mundo não é cor-de-rosa. Temos de nos precaver”, diz Gunther Rudzit, ex-assessor do Ministério da Defesa. De fato, o Brasil precisa mesmo renovar sua frota, obviamente não queremos iniciar uma guerra contra a Inglaterra talvez contra a Argentina mas no cenário mundial ainda conta muito quem tem o revólver com o cano mais longo ou no caso o armamento mais moderno. O Brasil é um país pacifista mas o resto do mundo não, o que nos obriga a ter uma força de defesa a altura do nosso status, mais vamos aos caças.
Os caças que estão na concorrência são: o Rafale, da francesa Dassault; o Gripen, da sueca Saab; e o F-18 Super Hornet, da americana Boeing. Lembrando que não somos especialistas em aviação, o post se refere a tecnologia, então entusiastas deem um desconto.

As diferenças decisivas entre os três caças são o preço e o modelo de transferência de tecnologia. O Gripen, o mais barato, custa 50 milhões de dólares. Ele ainda não é produzido em série e, para compensar esse fato, seu fabricante propõe terminar o desenvolvimento do avião junto com o Brasil. A proposta tem apelo para os militares, pois tornaria o país o 11º do mundo capaz de fabricar caças. A vantagem mais aparente do Super Hornet, que equipa os porta-aviões americanos, é ser um dos aviões de combate mais testados do planeta. Pesa contra ele até agora a negativa dos americanos de repassar ao Brasil o código-fonte do avião, o coração digital dos programas de computador que controlam a aeronave e suas armas. A decisão de entregá-lo depende do Congresso americano. O Rafale, da Dassault, é o mais caro. Cada unidade custa 80 milhões de dólares. Seu trunfo é justamente o fato de Paris entregar ao Brasil todos os segredos digitais do avião.

Essa novela já deu muito o que falar, o ex – presidente Lula havia afirmado que a preferência era pelos caças franceses, os militares se revoltaram já que o caça francês é o que menos apresenta vantagens tecnológicas porém a Rafale se compromete a transferir tecnologia porém, assim como a empresa sueca que também oferece o caça mais barato. Os americanos corriam por fora com seu modelo que além de não prometer a transferência de tecnologia desperta o temor dos militares brasileiros em relação a independência bélica para os ianques. A recente notícia da reabertura das negociações para a compra de novos caças pela Força Aérea Brasileira (FAB) foi comemorada por um dos mais altos funcionário da equipe militar do presidente democrata Barack Obama, o secretário da Marinha, Ray Mabus. Em entrevista ao GLOBO, depois de reunião em Brasília com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, Mabus sinalizou que o uso progressivamente maior de biocombustíveis pelo robusto sistema de defesa americano pode pesar a favor dos interesses da Boeing, na disputa com o caça Rafale francês e o Gripen, da Suécia.
Mabus disse que os EUA mantêm a proposta inicial, mas acrescentou que os americanos estão determinados a permitir que, até 2020, metade da força da Marinha, com orçamento anual de US$ 150 bilhões e mais de 900 mil militares, seja movida por energia renovável.
– Se o F-18 for escolhido aqui, ele vai dividir a pesquisa e as aplicações práticas dos biocombustíveis. E eu quero dizer que a nossa relação de defesa com o Brasil é muito maior do que isso (a compra dos caças). Estamos contentes que o processo está aberto porque nós estamos absolutamente convencidos que o F-18 é a melhor aeronave – afirmou.
Sob o comando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a disputa estava praticamente decidida a favor da França . Lula não escondia sua preferência pelo modelo Rafale. Já boa parte da área militar defendia, nos bastidores, o sueco Gripen, produzido pela Saab.
Mabus assegurou que é “absurdo” o receio que algumas pessoas têm, incluindo autoridades brasileiras, em relação à Quarta Frota no Atlântico Sul. Disse que a presença dos equipamentos não significa qualquer ameaça à soberania do Brasil. E revelou que os navios americanos na região podem ser usados em projetos de cooperação para combater o narcotráfico e o tráfico de armas.
O diretor da Saab no Brasil, Bengte Janér, disse que vê com naturalidade a decisão do governo brasileiro de rever o processo de escolha dos aviões. Para ele, a prorrogação da concorrência não vai alterar o quadro atual da disputa entre a sueca Saab, com os caças Gripen NG, a americana Boeing, com os F-18 Super Hornet, e a francesa Dassault, com os Rafale. Janér não acredita na inclusão de outras empresas nem em alterações profundas nas propostas já apresentadas.
O embaixador da França Yves Edouard Saint-Geours não quis comentar o assunto. Mas diplomatas franceses dizem que não há problema na decisão do governo brasileiro de rever a disputa pelos caças. O ex-presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deram sinais de que a proposta da empresa francesa, que inclui transferência total de tecnologia, era a que mais se encaixava nos interesses estratégicos do governo brasileiro.

-Como o presidente Lula não tomou a decisão, a presidente Dilma precisará de mais tempo para estudar as propostas. Não é um adiamento – afirmou um auxiliar do embaixador.
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Boeing diz mais uma vez que assegura transferência de tecnologia
A Boeing, concorrente americana na licitação do governo brasileiro para compra de caças, divulgou nota nesta terça-feira afirmando que está disposta a trabalhar com o novo governo para “entender suas prioridades e o que se quer alcançar com o programa”. “Dado que esses aviões terão um papel vital na defesa da soberania e dos interesses de segurança nacional nos próximos 30 anos ou mais, entendemos a importância da análise cuidadosa, não apenas da capacidade do equipamento, mas dos benefícios econômicos de longo prazo que cada competidor pode oferecer”, afirma a nota da Boeing, maior empresa de aviação do mundo.
A companhia americana destaca seu histórico para afirmar que “tem a capacidade e os recursos para cumprir suas promessas de transferência de tecnologia e os registros que provam isso”. Para sinalizar seu comprometimento com a transferência de tecnologia, ponto considerado crucial pelo governo brasileiro, a Boeing informa que aceita o envolvimento da indústria brasileira não apenas na produção do Super Hornet, mas também na “colaboração para as futuras variantes desta plataforma”.

A empresa americana afirma ter completado negócios com 40 países nas últimas três décadas, com 100% de sucesso no cumprimento de prazos.
Suecos dizem que não mudarão proposta
Fabricante dos jatos Gripen NG, a empresa sueca Saab informou que não deverá modificar sua proposta de venda ao Brasil, apesar de a presidente Dilma Rousseff anunciar que reverá a licitação para a compra de 36 caças. A porta-voz da companhia, Anne Lewis-Olson, disse que a revisão do processo não preocupa a Saab.
Custos menores para a compra e manutenção do avião sueco convenceram os técnicos da FAB, segundo o relatório da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate, da FAB, que colocou o Gripen em primeiro lugar, seguido pelo F/A-18 e Rafale.
Na minha modesta opinião de leigo o Brasil deveria optar pela compra do Grippen que é um caça que com o desenvolvimento promete ser o único capaz de deter o F-18 americano, a Embraer é uma empresa capaz, nascida no país pai da aviação (o Brasil), com o desenvolvimento conjunto com os suecos nosso país pode se tornar uma das potências em aviação militar (que da uma nota preta), de quebra decreta a nossa independência dos franceses e americanos que empurram seus lixos militares reciclados e ultrapassados goela abaixo das nossas Forças Armadas.
Fonte: o globo \ veja \ lockgamer
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