Um dos legados deixados pelo Xbox 360 de que a Microsoft menos se orgulha é o famoso “anel vermelho da morte” (red ring of death) quando três dos quatro leds verdes que ficam em volta do botão de energia ficavam vermelhos decretando a “morte” ou no melhor dos cenários o “coma” do console. O problema que é mais comum nos Xbox 360 de primeira geração se repetiu mais vezes do que os consumidores gostariam e na grande maioria das vezes se dava pelo superaquecimento devido a uma série de fatores, entre eles a arquitetura do processador IBM que não tem um projeto confiável, tudo para lançar o produto o mais rápido e com o menor custo possível, um cenário bem diferente do atual com o Xbox One.
A Microsoft não parece estar preocupada que os problemas do Xbox 360 se repitam no Xbox One e tem bons motivos para isso, desta vez o desenvolvimento não precisou ser apressado, o processador está nas mãos de uma empresa com anos de experiência no mercado e utiliza a arquitetura x86 já experimentada nos PCs, além disso, a APU da AMD reúne CPU e GPU com baixo consumo de energia e dissipação de calor que unidos a um console com um bom espaço interno (Xbox One tem recebido críticas por seu tamanho “exagerado”) devem diminuir drasticamente o problema de superaquecimento.
É claro que a Microsoft não afirma que o Xbox One é a prova de falhas mas está a vontade com a questão da dissipação de calor, tanto que resolveu aumentar o poder da GPU do console de 800 MHz para 853 MHz, que é um overclock considerável em um projeto fechado, é claro que o console não é a prova de falhas mas seu projeto foi trabalhado para evitar os erros do antecessor.
Se bem que solução mais evidente para que o Xbox One não sofra com o “red ring of death” foi mesmo retirar os 4 leds, ao menos não vimos nada parecido ainda.
Alguém já sofreu com o problema?
Por: Lock Gamer