A sigla “Ti” sempre utilizada pela Nvidia para identificar suas placas com um “pedigree, com uma saúde extra em relação aos modelos comuns, agora a marca consolida o nome Titan como suas placas “premium” de altíssimo desempenho revezando o título de placa de vídeo single GPU mais rápida do mundo a cada nova geração, e nós testamos a mais recente GTX Titan X.
Nem toda Titan é Titan
Hoje existem quatro modelos de GTX Titan, a primeira foi lançada na série GTX 700 em 2013 chamada apenas de GTX Titan, em 2014 veio a GTX Titan Black seguida da GTX Titan Z e por fim atual GTX Titan X lançada este ano. Como você pôde perceber não basta chegar na loja e pedir pra descer um GTX Titan, elas possuem importantes diferenças de desempenho e preço.
Uma GTX titan serve para que?
Antes de chegarmos a parte do desempenho vamos falar de uma coisa importante, você realmente precisa de uma GTX Titan X? Primeiro é importante notar que as Titan fazem parte da linha Geforce GTX da Nvidia, então elas são projetadas para rodar jogos e cumprem com a tarefa sem problema mas não é exatamente para isso que ela serve.
Em jogos as GTX Titan podem sim ser alcançadas por outros modelos de GPUs mais baratas ou por combinações SLI e CrossFire como no caso da GTX Titan X mas a quantidade sempre elevada de memória e as poderosas GPUs tem o objetivo de oferecer ao público comum um desktop capaz de entregar um alto poder computacional para trabalhos como renderização em tempo real e softwares que necessitam de força bruta antes disponível apenas em placas de vídeo das séries Nvidia Quadro e AMD FirePro.
A mais rápida do mundo?
A GTX Titan X foi lançada como a mais poderosa da geração GTX 900 superando a GTX 980 Ti e todas as placas lançadas anteriormente por Nvidia ou AMD sendo rotulada como a “mais rápida do mundo”, o que é mais ou menos verdade.
A GTX Titan X foi a placa mais rápida do mundo em seu lançamento mas isso só entre as placas de vídeo que utilizam apenas uma GPU, se considerarmos que placas dual GPU como Radeon R9 295X2 e GTX Titan Z que ainda continua sendo a GTX Titan mais poderosa de todas utilizando dois chips da GTX Titan Black.
Além disso, ainda não temos os testes comparativos com a nova Radeon R9 Fury, a única single GPU capaz de fazer frente a ela até o momento.
De onde vêm o nome Titan?
É sem dúvida um nome bastante intimidador e lembra os gigantes dos contos antigos mas a verdadeira inspiração para o nome Titan utilizado nas placas de vídeo mais poderosas da Nvidia voltada ao público comum vem do supercomputador construído pelo Laboratório Nacional de Oak Ridge, localizado no Tennessee (Estados Unidos) equipado com “apenas” 18 mil GPUs Tesla K20 e considerado o mais poderoso do mundo em 2012 e que leva o mesmo nome, Titan.
A Maxwell definitiva
A Arquitetura Maxwell foi introduzida pela Nvidia ainda na série GTX 700 pegando todos de surpresa utilizando os chips Maxwell nas placas de entrada GTX 750 e GTX 750 Ti ao invés de modelos de alto desempenho. As características de alto desempenho a um baixo consumo de energia e dissipação de calor foram mantidos na série GTX 900 que utiliza apenas placas equipadas uma versão mais desenvolvida das Maxwell de primeira geração e a GTX Titan X também.
O chip utilizado na GTX Titan X é o Maxwell GM 200 que é o maior e mais poderoso já construído nessa arquitetura, ele supera o GM 204 que equipa a GTX 980, a única placa que compartilha o GM 200 da GTX Titan X até o momento é a GTX 980 Ti que mesmo assim não é capaz de superá-la.
Não é Black mas é preta
É uma pouco engraçado dizer isso mas a GTX Titan Black não é preta, ela segue o mesmo design de modelos GTX 770, GTX 780, GTX Titan e GTX 980, parece até que a Nvidia perdeu a chance de fazer jus ao nome “Black” mas seja lá como for ela resolveu usar essa ficha com a GTX Titan X.
O design da GTX Titan X segue o mesmo padrão das Titan anteriores (com exceção da GTX Titan Z) e da linha GTX 900 com uma câmara de vapor com os dissipadores a mostra, o fan em forma de “turbina”, o acabamento em metal e o led lateral com o imponente GEFROCE GTX mas o seu corpo é preto ao invés do visual de “aço”.
Isso a diferencia claramente de todos os modelos lançados anteriormente, é claro que ninguém vai confundir uma GTX Titan com uma GTX 770 só porque são parecidas em design mas torna evidente a diferença entre as Titan e uma GTX “comum”, algo que pode se tornar padrão para as próximas Titan.
Não gasta muito e nem pouco
Fica chato e repetitivo falar em absolutamente todos os reviews de placas de vídeo falar sobre “eficiência”, nós sabemos disso e também nos cansamos, mas é uma questão que precisará ser levada em consideração a partir de hoje. Sim, a eficiência sempre foi algo relevante mas nem todos ligavam se uma placa consumia 70% ou 50% de toda a energia disponível em sua fonte de alimentação desde que a mais “gastona” fizesse o mesmo que a econômica, o que tende a mudar.
A arquitetura Maxwell trouxe uma vantagem enorme em relação a geração anterior, se compararmos a GTX 780 que possui um TDP de 250W com a GTX Titan X veremos que ambas possuem o mesmo TDP de 250 W, o que pode não parecer uma evolução mas acontece que a Titan X tem um desempenho absurdamente maior do que a GTX 780 significando mais poder de processamento pelo mesmo custo de energia e dissipação de calor.
O SILÊNCIO CUSTA CARO…
Já comentamos isso no review da GTX 980 mas é preciso reforçar, o chip Maxwell e sua eficiência energética conseguiu se destacar até mesmo quando levado ao extremo com o GM 200. O TDP ( thermal design power), o calor dissipado pelo chip durante sua operação é relativamente baixo na GTX 980, são 250W contra mais de 300W de um SLI, CrossFire ou os absurdos 500W de uma R9 295X2 que possam se equiparar ou superar a GTX Titan X.
Mesmo baixo ainda gera um calor razoável que normalmente necessitaria de um sistema personalizado de refrigeração mas a GTX Titan X utiliza o mesmo sistema da GTX 980 que é eficiente mas nem tanto e pode ser bem barulhento em alta rotação, para evitar isso a Nvidia resolveu elevar os limites de operação do fan e isso deu resultado, a placa é realmente silenciosa mesmo em full rodando jogos no máximo mas o silêncio tem seu preço.
… MAS O AQUECEDOR É “GRÁTIS”
A GTX Titan X pode trabalhar a até 91C mas a Nvidia resolveu utilizar um teto máximo de operação, quando a temperatura chega a 83ºC ela estabiliza e controla o sistema de refrigeração para que a placa não ultrapasse este teto, isso funciona de forma brilhante, algo que constatamos em nossos testes onde em full a placa raramente passou dos 83ºC e de 35ºC em iddle, acontece que essa temperatura foi quase sempre alcançada nos jogos e ter um pequeno aquecedor cuspindo um jato de ar a mais de 80º C dentro do ambiente junto com seu processador e todo o restante dos componentes do PC dentro de um quarto em um país onde faz 30ºC na sombra não foi uma grande ideia.
Nós não realizamos testes com cases abertas onde o PC é literalmente montado em cima da mesa pois além de nossos colegas que trabalham com reviews nós não conhecemos nenhum gamer comum que tenha o costume de montar o PC em outro lugar se não em um case ou gabinete, então a situação pela qual passamos é comum a maioria dos jogadores e pode incomodar um pouco.
Nada de “tuning”
Algo que é praticamente uma regra com as GTX Titan não mudou com a GTX Titan X, você não vai encontrar modelos personalizados de fabricantes parceiras da Nvidia com clocks superiores e sistemas de refrigeração personalizados, só a boa e velha GTX Titan X preta com o cooler padrão e os clocks padrão, então não importa de qual fabricante seja sua GTX Titan X ela será exatamente igual a da Nvidia que testamos aqui.
Muita, mas muita memória mesmo
A GTX Titan X é hoje a single GPU com mais memória de vídeo disponível no mercado, com 12 GB ela deixa “no chinelo” a GTX 980 Ti que tem “apenas” 6 GB de memória e a R9 390X com 8 GB.
Não são todos os jogos que utilizam tanta memória, na verdade não encontramos nenhum capaz de utilizar mais de 6 GB da GTX Titan X em 4K, o único foi GTA V com todos os filtros ativados no ultra mas é bom lembrar que ela não foi projetada apenas para jogos.
O poder da GTX Titan X não está baseado apenas em sua GPU mas nos seus 12 GB de memória de e a largura de banda que permite a ela um desempenho acima da média em renderizações e cálculos, além disso, devemos considerar uma configuração em SLI que eleva as possibilidades e onde a memória da placa principal conta.
A GERAÇÃO 4K…
Se tem uma palavra mais falada ultimamente do que eficiência é a resolução 4K. Pode parecer algo de outro mundo, de cinema, mas na verdade é apenas uma resolução um pouco mais alta do que as que já estamos acostumados em telas de 32″, 4K é a resolução 3840X2160 e se você fizer as contas ai vai dar exatamente o dobro da resolução Full HD 1920×1080, por isso 4K também é chamado de “Ultra HD”.
As placas da geração anterior já tinham como foco o 4K mas a GTX Titan X é quase que toda pensada para esta resolução, diferente dos modelos que “até roda em 4K” ela é capaz de entregar uma taxa de FPS mais aceitável com detalhes elevados, algo quase obrigatório após investir mais de R$ 4 mil em uma placa de vídeo.
O problema é que quanto mais de aumenta o poder de processamento mais os jogos a empurram ao limite e jogos como GTA V e The Witcher 3 já forçam a GTX Titan X ao seu limite em resolução 4K com todos os filtos ativados no máximo, algo de certa forma exagerado para esta resolução mas que demonstra o desafio do 4K.
… MAS EM FULL HD?!?
Enquanto você está se acostumando com o Full HD (1920×1080) e sofrendo para rodar os jogos com os filtros no máximo nesta resolução as fabricantes já pensam adiante e colocam as resoluções 4K como meta de desempenho. Para sermos realistas, não é algo que a maioria dos jogadores possam alcançar, então esta meta de resolução fica limitada a placas que custam acima de R$ 1200,00 e a monitores capazes de executar tal resolução que custam caro, então como usar o potencial do 4K?
A resposta da Nvidia é o DSR (Altíssima Resolução Dinâmica), com ela os games podem ser renderizados até 4K ou outras resoluções de ponta, e então podem ser dimensionados para a resolução nativa da tela do usuário usando um filtro gaussiano de 13 toques. A imagem resultante tem qualidade muito maior do que apenas renderizar diretamente para Full HD 1080p, o recurso é ativado automaticamente pelo GeForece Experience que otimiza os jogos de acordo com a capacidade de seu hardware, então sempre que for possível o recurso será ativado.
DirectX 12
Com o DirectX 12 se aproximando acontece novamente a corrida pelo upgrade para ter acesso a nova tecnologia, uma repetição do houve com a chegada do DirectX 10 e DirectX 11 mas desta vez a maioria das placas de vídeo atuais terão suporte a DirectX 12 mas não devem extrair todo o potencial da API, já a GTX Titan X vai.
O chip Maxwell da GTX Titan X dá suporte total e nativo ao DirectX 12, o que pode resultar em um grande aumento de performance assim que os primeiros jogos baseados na API da Microsoft forem lançados, principalmente no que diz respeito ao “gargalo” dos processadores.
Esqueceram do backplate?
Um item importante em placas de alto desempenho e ausente na GTX Titan X, a justificativa da Nvidia foi possibilitar o fluxo de ar entre as placas em configurações SLI,
Gargalo em 4K?
É muito legal ter uma placa de vídeo top mas, como dizem os velhos sábios, grandes poderes trazem grandes responsabilidades. A GTX 980 já custou caro para nosso FX 8370 graças ao seu poder de processamento, então o que dizer de uma GTX Titan X? Por isso é importante lembrar que a GTX Titan X é voltada a jogadores que buscam o máximo desempenho e estejam dispostos a investir muito no PC pois apenas a GPU não resolve o seu problema se você tem um PC ultrapassado e modesto.
A sede de desempenho da GTX Titan X claramente atropela o processador, então se você tem um dual core ou uma APU modesta é bom saber que a GTX Titan X não é para você a não ser que esteja disposto a gastar um pouco mais. Esse é um recado que serve para quem está entrando agora no mundo do alto desempenho mas quem já está nessa e possuía uma placa top de uma ou duas gerações atrás a solução mais simples pode ser se aventurar no overclock do processador.
Mesmo se você não possui um PC “premium” com o kit processador, placa mãe e memória mais caro do mercado não se assuste, nós provamos que não é preciso despejar rios de dinheiro para conseguir um bom desempenho. Utilizamos nos testes o FX 8370 que mesmo sendo ligeiramente superior ao FX 8350 se compara apenas aos i7 de gerações anteriores e aos i5, ainda que seja um processador com um custo baixo foi capaz de extrair muito da capacidade de processamento da GTX Titan X até em 4K.
É claro, não vamos nos enganar que em alguns momentos o que vemos na taxa de FPS é o limite do processador aparecendo e não o da placa de vídeo, principalmente em resolução full HD onde o processador não é capaz de acompanhar a placa além daqueles limite, porém, este limite é bem alto em todos os casos.
Em 4K o processador já é minimizado pois a GTX Titan X passa a ser o gargalo, ou seja, o limite de desempenho é o que a GPU pode gerar de FPS quase sempre com 99% de uso, então a não ser que você queira jogar a taxa exorbitantes de FPS em full HD ou pense em partir para um SLI de Titan X um processador mediano deve ser capaz de acompanhar (mas não extrair 100%).
Como está o mercado de rins?
A GTX Titan X é sem sombra de dúvidas uma placa de vídeo incrível em todos os sentidos mas assim como seu desempenho o preço é singular, não estamos falando de uma placa de vídeo cara que você precise vender todo seu PC para comprar, está mais para vender sua moto ou mesmo um rim.
Pode parecer exagero mas o preço da GTX Titan X no Brasil gira em torno dos R$ 5.500, o que também é uma tradição dos modelos GTX Titan já que ainda hoje mesmo o primeiro modelo de GTX Titan ainda é encontrado por mais de R$ 3 mil no mercado de placas usadas.
No entanto o preço aqui é um reflexo do “custo Brasil” onde estamos acostumados a pagar muito caro em tudo sem reclamar de nada, nos EUA a mesma GTX Titan X é vendida a menos de US$ 1.100, o que mesmo com as cotações estratosféricas de mais de R$ 3 para o dólar ainda deveria resultar em um preço menor.
Uma placa “ostentação”?
Até aqui já afirmamos algumas vezes o quão impressionante é a GTX Titan X mas é bom lembrar que ela ainda é apenas uma placa de vídeo e que outras podem fazer praticamente tudo o que ela faz e ainda custar menos, o que pode a transformar em um “mico” de certa forma.
O primeiro exemplo é a R9 295X2 que supera a GTX Titan X em jogos e por mais que você possa acusar a AMD de trapaça por precisar de uma placa dual GPU que consome mais para a tarefa, o fato é que a R9 295X2 custo menos (por volta de US$ 650). Outra combinação seria um SLI com duas GTX 970 ou CrossFire com duas R9 290X ( por volta de US$ 300 cada ou R$ 1.600 no Brasil) que também sai mais barato (por volta de US$ 350 cada ou R$ 1.650 no Brasil) e apresenta um desempenho geral superior.
Para fechar com chave de ouro ainda temos a recém lançada GTX 980 Ti que mesmo custando mais de R$ 3.900 ainda sai mais barato que a GTX Titan X e apresenta um desempenho muito próximo, lá fora ela custa por volta de US$ 650 que é um preço próximo a R9 295X2 e bem longe dos mais de US$ 1.000 da GTX Titan X.
O QUE TEM DE NOVO?
O chip Maxwell traz tecnologias incorporadas que realmente nos fazem sentir a chegada de uma nova geração, entra elas estão a Iluminação global de voxel (VXGI – Voxel Global Illumination) que faz parte da biblioteca NVIDIA GameWorks para desenvolvedores, a VXGI acelera os efeitos de iluminação dinâmica para uma experiência de cinema. O MFAA ( Multi-Frame Sampled Anti-Aliasing) que testamos em resolução 4K fornece um aumento de performance de 30% e mantém cantos lisos e de alta qualidade, alternando cálculos de amostra através de cada quadro e cada pixel.
O recurso Dynamic Super Resolution (DSR) fornece imagens com qualidade 4K a monitores 1080p para fidelidade e detalhes excepcionais. Também está presente o NVIDIA GPU Boost 2.0 que já conhecemos da geração passada e demais tecnologias como PureVideo HD, Bitstreaming de áudio TrueHD e DTS-HD, e suporte a monitor de alta resolução (4K). Não podemos esquecer do Adaptive Vertical Sync, recurso que permite jogar sem com o Vsync sem perda de desempenho já que o Adaptive desliga o recurso quando há queda de FPS.
CONTRA QUEM A GTX Titan X “BRIGA”
A equivalente a GTX Titan na próxima geração será a AMD Radeon Fury X, a única single GPU que deve realmente fazer frente a ela.
Um pouco abaixo vem a GTX 980 Ti com o mesmo chip utilizado na GTX Titan mas com metade da memória. Ainda devemos considerar a R9 295X2 que apesar de ser uma dual GPU ainda está no mesmo patamar de desempenho, já a GTX Titan Z apesar de superior custa ainda mais caro.
O GEFORCE EXPERIENCE
Com a evolução do hardware e as empresas com produtos tão parecidos em poder de processamento cada vez mais surgem formas de tirar maior proveito daquilo que você comprou. A Nvidia lançou a pouco tempo um aplicativo que reúne uma série de soluções que pode nos ajudar a obter a melhor experiência possível com a placa de vídeo que adquirimos (por isso o nome sugestivo de Geforce Experience), ele traz ideias que prometem mudar a forma como jogamos.
A mais notável das funções é sem dúvida nenhuma a de otimizar os jogos para o seu hardware sem que você precise perder horas seguidas mudando os detalhes do jogo, aumentando ou diminuindo algum filtro e medindo o FPS, o mais legal é que as configurações são sugeridas pela própria Nvidia tem uma equipe trabalhando para testar as mais diversas combinações que possam obter o melhor desempenho com a placa de vídeo que você comprou.
Com o Geforce Experience também é possível gravar vídeos utilizando menos de 10% da capacidade de sua placa de vídeo com o Shadowplay , algo particularmente valioso para quem possui um hardware mais modesto e quer gravar gameplays. Fizemos o teste e o resultado é mesmo surpreendente, é a melhor solução comparado a outros programas como o FRAPS que consome muito mais da GPU e diminui o FPS. Além disso, o Geforce Experiente ajuda a manter seu PC em dia informando e auxiliando na instalação do driver mais recente para sua placa de vídeo, outra função é o streaming com o Nvidia Shield que é feito através do Geforce Experience.
O conceito é interessante por nos proporcionar não apenas o hardware mas nos oferecer a melhor forma de tirar todo o proveito de seu potencial de uma forma simples, o Geforce Experience pode agradar desde os mais avançados aos iniciantes.
(BÔNUS) – GRACINHAS COM O LED GEFORCE GTX
É literalmente um “frescura”, não afeta em nada o desempenho mas faz toda diferença para quem gasta uma boa quantia de dinheiro e quer ter um PC com visual bacana sem fazer um casemod, o led com a escrita GEFROCE GTX na GTX Titan X além de dar uma visual muito interessante ainda apresenta um extra que nos permite controlar algumas funções do led como piscar, oscilar ou mesmo acompanhar a batida da música que está tocando.
Novamente, não é algo exatamente necessário mas é tão legal que nos faz querer um modelo de referência mesmo sabendo que será mais quente que um personalizado. É algo tão desejado que os modelos de referência que possuem esse pequeno detalhe são raros de encontrar exatamente porque dão um visual bacana aos casemods ou apenas a gabinetes com laterais de acrílico onde é possível ver o hardware. Então, é um “agrado” que custa pouco mais para a fabricante e deixa o produto mais interessante. (E parece que a AMD ouviu)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
COMO TESTAMOS?
Nós preferimos deixar os benchmarks com programas específicos e comparativos de desempenho para nossos colegas, aqui o assunto principal é o desempenho nos games. Utilizamos o FRAPS para medir o FPS (Frames por segundo) sempre em situação real, realizamos os testes enquanto jogamos e reproduzimos as situações reais com ambientes variados em cada jogo, as temperaturas são medidas pelo GPU monitor, as médias obtidas são somadas e depois divididas pela quantidade de testes realizados.
É importante ficar claro que esse sistema não é 100% preciso, isso porque não utilizamos programas “sintéticos” de benchmark ou situações pré-determinadas. Os resultados são “médias” que podem variar de acordo com o cenário escolhido para o teste em cada jogo e com o hardware utilizado como CPU, memória RAM e GPU, portanto as comparações entre cada teste divulgado só pode ser considerado como parâmetro para comparação se for realizado em cenários similares (versão do driver recente, quantidade e frequência de RAM e CPU idêntico).
Desta vez incluímos a resolução 4K e eliminamos a resolução HD 1280X720, primeiro porque os jogadores migram cada vez mais para monitores de no mínimo 19” com resolução 1366×768 e segundo porque não faz muito sentido gastar uma enorme quantidade de dinheiro em uma placa “top” e jogar em HD. Estamos ajustando nossos parâmetros de benchmark então sua opinião e sugestão é sempre importante. Outro detalhe importante é o uso do MFAA nos testes em 4K.
COM O QUE TESTAMOS?
Componentes:
Placa mãe: ASUS M5A99FX Pro R2.0
Processador: AMD FX 8370 4.3 GHz (turbo) 4.0 GHz (stock)
Placa de vídeo: Nvidia Geforce GTX Titan X
Memória: 8GB DDR3 (2x 4GB) Kingston HyperX Black 1600 Mhz (stock)
Disco Rigido: 500 GB 7200 RPM
Fonte: Sentey 850W
Monitor: LG 24” (1920×1080, 5ms resposta)
Sistema Operacional: Windows 7 64 (Service Pack 1)
Conexão de Vídeo: DVI Resoluções – 4K 3840×2160, 2560×1440 e 1920×1080
Versão do Driver de Vídeo: Nvidia Driver 353.06
ENTENDA OS NÚMEROS (FPS)
Optamos por realizar os testes utilizando alguns dos jogos mais “pesados” do mercado para que você tenha uma visão geral do desempenho, utilizamos sempre a configuração mais alta de que o jogo dispõe e com todos os recursos ativados. Entendemos que a média mínima de FPS aceitável para que a experiência de jogo não seja prejudicada é sempre acima de 25 FPS, abaixo disso se torna praticamente impossível jogar, mas você deve prestar muita atenção antes de julgar o desempenho do produto testado, mesmo quando ele não é capaz de obter uma média acima de 25 FPS não significa que o desempenho foi ruim pois as placas de baixo custo, por exemplo, nem sempre são desenvolvidas para rodar os jogos em altas resoluções ou detalhes no máximo e sacrificam um pouco do desempenho em favor do baixo custo. Procure sempre a configuração ideal para cada hadware diminuindo detalhes até alcançar um equilíbrio ideal de desempenho.
AVALIE O DESEMPENHO
Sempre que analisar um review leve em consideração o foco de produto, se ele é ou não voltado a obter o máximo de desempenho ou se a intenção é equilibrar desempenho e custo. A compra de um hardware deve ser medida pelo conjunto custo x benefício, se a placa de vídeo ou processador em teste não é capaz de executar algum dos jogos testados “no máximo” pode ser possível uma melhora de desempenho desativando algum filtro ou diminuindo a resolução se o seu objetivo é obter um produto mais em conta, mas se está em busca do melhor ele deve ser capaz de executar os jogos com todos os filtros a uma média sempre acima do recomendado. Note que quanto mais desempenho um produto oferece mais caro ele será.
CRYSIS 3
BATTLEFIELD 4
CALL OF DUTY: ADVANCED WARFARE
GTA V
Far Cry 4
Project CARS
The Witcher 3
O QUE NÓS ACHAMOS, VALE A PENA COMPRAR?
Não é uma missão fácil falar sobre a GTX Titan X porque ela está em um patamar que nós ainda não havíamos explorado, então está acima de tudo o que já vimos até hoje, a Titan X superou com muita folga a GTX 980 que já é uma placa de alto desempenho.
Também é preciso dizer que a GTX Titan X não é uma placa somente com foco em jogos, é uma Geforce GTX capaz de lidar com uma alta carga de processamento para programas utilizados por profissionais, o que também exige sua alta quantidade de memória.
Para os padrões que estamos acostumados com jogos em Full HD a GTX Titan X foi simplesmente perfeita, não encontrou em dificuldades em nenhum dos testes para manter acima da média com absolutamente todos os efeitos e filtros no máximo, quase sempre muito acima dos 60 FPS. Mas o seu foco são resoluções mais altas.
Se você pensa na GTX Titan X como uma placa para jogos ela só faz sentido em resoluções acima de 2560×1440 onde empurra muito bem o sistema, mas é em 4K que ela brilha. Mesmo com nosso “modesto” FX 8370 em stock ela entregou um ótimo desempenho pois é importante lembrar que utilizamos filtros como anti-aliasing no máximo, o que não é tão lógico nessa resolução.
Sim, existem opções mais viáveis a GTX Titan X para 4K, inclusive mais baratas mas nenhuma com 12 GB em apenas uma GPU, além disso, ela deve ser capaz de rodar todos os jogos no máximo por muito tempo, ainda mais com a chegada do DirectX 12. Com todos essas características é impossível não recomendar a GTX Titan X.
QUALIFICAÇÃO GOLD:
PRODUTO RECOMENDADO:
Pontos positivos:
– Placa single GPU mais rápida do mundo (até o review)
– 12 GB de memória .
– Alto poder computacional.
– Bom desempenho em 4K com apenas uma GPU.
– MFAA e DSR.
Pontos negativos:
– Preço muito acima da opções dual GPU e SLI.
– Temperatura de operação elevada.
– Sem backplate.
DEIXE A SUA OPINIÃO
Queremos realizar testes que sejam uteis a maioria dos gamers, sejam eles hardcore ou apenas jogadores casuais, por isso precisamos da sua participação para fazer um review que contenha exatamente o que você quer saber sobre o hardware para facilitar na hora da compra ou nas comparações. Deixe sua sugestão, o que você gostaria que aparecesse em nossos testes?
Por: Lock Gamer
Por que Project Cars é tao zuado mesmo com a Titan X, Praticamente impossivel jogar com tudo no maximo, se voce coloca SMAA a dsx9 seu fps cai pra 4.
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