A última geração de placas de vídeo não foi o que podemos chamar exatamente de “empolgante”, ela foi um tanto confusa e sem grandes novidades, claro que isso não quer dizer que não tivemos coisas novas, apenas que elas foram bem limitadas. Tanto AMD quanto Nvidia resolveram “reciclar” suas placas das gerações anteriores com boa parte dos modelos das séries GTX 700 e Radeon R7 e R9 sendo pouco mais do que placas das gerações GTX 600 e HD 7000 renomeadas. A boa notícia é que as pequenas novidades da geração passada se tornam agora grandes mudanças para a nova geração e quem deu o primeiro passo desta vez foi a Nvidia com a GTX 980 que testamo aqui.
Finalmente algo de novo… ou nem tanto?
Como já comentamos anteriormente e nos cansamos de dizer na maioria dos reviews do ano passado, muitas das placas de vídeo lançadas por AMD e Nvidia eram apenas modelos com chips da geração anterior que desceram um degrau e receberam nomes das gerações atuais além de algumas melhorias e um bom e velho overclock. Para a nova geração é esperado algo realmente inovador, a Nvidia deu o início com o lançamento da geração GTX 900 começando com suas duas principais placas, a GTX 980 e GTX 970 sendo a primeira a mais poderosa single GPU do mercado até o momento.
Ao invés de manter a “requentação” de chips a Nvidia lançou um novo… ou quase. Acontece que o chip Maxwell que move GTX 970 e GTX 980 não é exatamente uma novidade, na verdade nós até já o testamos aqui com a GTX 750 Ti, se lembram? O chip Maxwell recebeu uma avaliação positiva e se saiu muito bem em nossos testes com um baixo consumo, baixa dissipação de calor e bom desempenho, na época nós até afirmamos que seria surpreendente ver este chip em placas de alto desempenho, isso porque já sabíamos que a Nvidia o faria.
Não é a mesma Maxwell…
Sim, é o mesmo chip de GTX 750 e GTX 750 Ti mas não é. O chip que equipa a GTX 980 é uma versão mais poderosa e atualizada do que vimos nas modestas placas de entrada mas com todas as características positivas, ou quase todas. Se você não entende muito de especificações (que veremos abaixo) e sequer faz ideia da diferença que fazer os CUDA Cores a mais, o clock e todos os dados técnicos podemos apenas resumir dizendo que ela fica bem acima das antecessoras GTX 780 e GTX 780 Ti.
A Nvidia aprimorou a tecnologia que vimos na GTX 750 Ti, o chip Maxwell (que podemos chamar de primeira geração) era apenas uma versão inicial e mostrava o potencial que a tecnologia apresentada pela empresa poderia alcançar e agora é possível dizer que eles avançaram muito e chegaram próximos do limite do que as placas equipadas com este chip podem fazer (ou não).
…mas parece uma GTX 700
O modelo da GTX 980 que recebemos para os testes é o de referência (não recebemos a caixa), aquele que será a base para todos os modelos “comuns” vendido pelos fabricantes que se darão apenas ao trabalho de coloca-la em suas caixas personalizadas, ela utiliza o mesmo sistema de refrigeração por câmara de vapor que vimos nas GTX Titan, GTX 770, GTX 780 e GTX 780 Ti. O “casco” da GTX 980 é idêntico as placas top da geração GTX 700, então se não olhar com cuidado e reparar na enorme escrita “GTX 980” no topo pode confundir temporariamente com uma placa da geração passada.
Não estamos nem de longe criticando o design da placa, muito pelo contrário. A câmara de vapor com os dissipadores a mostra, o fan em forma de “turbina”, o acabamento em metal e o led lateral com o imponente GEFROCE GTX em letras garrafais impõe o respeito que a GTX 980 merece como uma das gigantes, um carinho que não é demonstrado pela AMD na R9 290X que possui um corpo em plástico bem simplista, algo meio desanimador para uma placa nessa faixa de preço.
“Ei, esqueceram da GTX 800?”
Não, a Nvidia não esqueceu ou pulou a série GTX 800, acontece que a nomenclatura foi utilizada para chips mobile para notebooks que eram versões renomeadas das GTX 700M, portanto seria gerada uma enorme confusão caso a Nvidia optasse por lançar as GTX 800 para desktop apesar disso ter sido cogitado por algum tempo.
Consumo de energia = “sonho dos pais”
Fica chato e repetitivo falar em absolutamente todos os reviews de placas de vídeo falar sobre “eficiência”, nós sabemos disso e também nos cansamos, mas é uma questão que precisará ser levada em consideração a partir de hoje. Sim, a eficiência sempre foi algo relevante mas nem todos ligavam se uma placa consumia 70% ou 50% de toda a energia disponível em sua fonte de alimentação desde que a mais “gastona” fizesse o mesmo que a econômica, o que tende a mudar.
Nesse novo jogo a Nvidia saiu na frente e assim como a primeira geração de placas equipadas com Maxwell a segunda geração traz a eficiência energética a um novo patamar, a diferença do TDP da GTX 980 que é a placa que mais deve consumir energia na geração GTX 900 em relação a GTX 780 é extremamente gritante, enquanto a GTX 780 possui um TDP de 250W a GTX 980 possui apenas 165W! Obviamente isso reflete no consumo de energia uma vez que a GTX 980 exige apenas uma fonte de 500W e uma conta de luz que deixaria muitos pais contentes mas vai muito além disso.
O silêncio custa caro…
Se existe um ponto a se dar crédito a Nvidia pelo chip Maxwell é pela baixa dissipação de calor que permitiu as fabricantes como ASUS lançar modelo com db 0, ou seja, em que as fans da placa de vídeo se mantém a maior parte do tempo desligadas ou sequer existam, o que é ótimo para um PC silencioso e para montagem em pequenos gabinetes como os Steam Machines, acontece que diferente da maioria dos nossos colegas que testaram a GTX 980 nós notamos um efeito colateral pouco desejável, a temperatura de operação.
O TDP ( thermal design power), o calor dissipado pelo chip durante sua operação é relativamente baixo na GTX 980, são 165W contra 250W da GTX 780 o que reflete em uma placa de vídeo mais “fria”, porém, com o objetivo de manter o silêncio da GTX 980 a Nvidia resolveu elevar os limites de operação do fan e isso deu resultado, a placa é realmente silenciosa mesmo em full rodando jogos no máximo mas o silêncio tem seu preço.
… mas o aquecedor é “grátis”
A Nvidia informa que a GTX 980 opera em uma espécie de teto máximo, quando a temperatura chega a 80ºC ela estabiliza e controla o sistema de refrigeração para que a placa não ultrapasse este teto, isso funciona de forma brilhante, algo que constatamos em nossos testes onde em full a placa raramente passou dos 80ºC e de 35ºC em iddle, acontece que essa temperatura foi quase sempre alcançada nos jogos e ter um pequeno aquecedor cuspindo um jato de ar a 80º C dentro do ambiente junto com seu processador e todo o restante dos componentes do PC dentro de um quarto em um país onde faz 30ºC na sombra não foi uma grande ideia.
Nós não realizamos testes com cases abertas onde o PC é literalmente montado em cima da mesa pois além de nossos colegas que trabalham com reviews nós não conhecemos nenhum gamer comum que tenha o costume de montar o PC em outro lugar se não em um case ou gabinete, então a situação pela qual passamos é comum a maioria dos jogadores e mesmo imaginando que quem estiver disposto a investir um bom valor em uma placa top de linha possua um sistema de refrigeração personalizado, talvez até water cooler, a solução padrão adotada pela Nvidia na GTX 980 para manter o silêncio custou muito caro.
4 GB de memória, o novo “piso padrão”
Se lembra de quando você ouvia seu amigo dizendo que “hoje os jogos não usam tudo isso de memória de vídeo”, pois é, esqueça! Desde a HD 7970 que deu um tapa na nossa cara com 3 GB de memória todos se perguntavam quando os jogos iriam utilizar toda a memória de vídeo disponível e a resposta certa é agora.
Enquanto passeava pelo pátio dos 2 GB ou 3 GB de memória na geração passada a Nvidia finalmente aportou nos 4 GB introduzido com as AMD Radeon R9 290 e R9 290X, com isso enxergamos um novo patamar onde as placas top terão os 4 GB como um piso mínimo, afinal, os jogos mais exigentes da atualidade consomem memória de vídeo de forma crescente e o que era exagero com 3 GB hoje é pouco.
A geração 4K…
Se tem uma palavra mais falada ultimamente do que eficiência é a resolução 4K. Pode parecer algo de outro mundo, de cinema, mas na verdade é apenas uma resolução um pouco mais alta do que as que já estamos acostumados em telas de 32″, 4K é a resolução 3840X2160 e se você fizer as contas ai vai dar exatamente o dobro da resolução Full HD 1920×1080, por isso 4K também é chamado de “Ultra HD”.
As placas da geração anterior já tinham como foco o 4K mas a GTX 980 avança um pouco mais neste campo e nos deixa afrouxar um pouco mais a taxa de FPS. Em nosso teste conseguimos pela primeira vez efetuar benchmarks em 4K graças a tecnologia DSR (Dynamic Super Resolution) que explicamos mais adiante. É de se imagina que se você investe mais de R$ 2 mil em uma placa pretende jogar tudo no máximo em qualquer resolução disponível, mas isso não era possível na geração passada onde jogos muito exigentes precisavam de um CrossFire ou SLI para rodar no máximo em 4K.
Com a GTX 980 conseguimos executar praticamente todos os jogos testados com taxa de FPS superior a 30 (exceto Crysis 3), o que é aceitável. É uma clara demonstração da eficiência da GTX 980 em resoluções altas e também um claro sinal de que a resolução Full HD 1920×1080 é uma tarefa fácil para a placa.
… mas em Full HD?!?
Enquanto você está se acostumando com o Full HD (1920×1080) e sofrendo para rodar os jogos com os filtros no máximo nesta resolução as fabricantes já pensam adiante e colocam as resoluções 4K como meta de desempenho. Para sermos realistas, não é algo que a maioria dos jogadores possam alcançar, então esta meta de resolução fica limitada a placa que custam acima de R$ 1200,00. Como as GTX 970 e GTX 980 4K é algo obrigatório mas a Nvidia não quis lançar placas de vídeo de alto desempenho que fossem uma exclusividade para quem possui monitores com essa resolução, mas como levar uma qualidade 4K para monitores Full HD?
A resposta da Nvidia é o DSR (Altíssima Resolução Dinâmica), com ela os games podem ser renderizados até 4K ou outras resoluções de ponta, e então podem ser dimensionados para a resolução nativa da tela do usuário usando um filtro gaussiano de 13 toques. A imagem resultante tem qualidade muito maior do que apenas renderizar diretamente para 1080p, o recurso é ativado automaticamente pelo GeForece Experience que otimiza os jogos de acordo com a capacidade de seu hardware, então sempre que for possível o reucrsos será ativado.
O “gargalo” do processador e do bolso
É muito legal ter uma placa de vídeo top mas, como dizem os velhos sábios, grandes poderes trazem grandes responsabilidades. A GTX 980 possui um poder de processamento incrível e caso ainda não tenha ficado claro, ela é voltada a jogadores que buscam o máximo desempenho e estejam dispostos a investir muito no PC pois apenas a GPU não resolver o seu problema se você tem um PC ultrapassado e modesto.
A sede de desempenho da GTX 980 claramente atropela o processador, então se você tem um dual core ou uma APU modesta é bom saber que a GTX 980 não é para você a não ser que esteja disposto a gastar um pouco mais. Esse é um recado que serve para quem está entrando agora no mundo do alto desempenho mas quem já está nessa e possuía uma placa top de uma ou duas gerações atrás a solução mais simples pode ser se aventurar no overclock do processador.
Mesmo se você não possui um PC “premium” com o kit processador, placa mãe e memória mais caro do mercado não se assuste, nós provamos que não é preciso despejar rios de dinheiro para conseguir um bom desempenho. Utilizamos nos testes o FX 8370 que mesmo sendo ligeiramente superior ao FX 8350 se compara apenas aos i7 de gerações anteriores e aos i5, ainda que seja um processador com um custo baixo foi capaz de extrair muito da capacidade de processamento da GTX 980 até em 4K.
É claro, não vamos nos enganar que em alguns momentos o que vemos na taxa de FPS é o limite do processador aparecendo e não o da placa de vídeo, o que significa que o processador não é capaz de acompanhar a placa além daqueles limite, porém, este limite é bem alto em todos os casos e se não estiver disposto a investir muito a combinação GTX 980 + processador de baixo custo pode ser bem eficaz.
O que tem de novo?
O chip Maxwell traz tecnologias incorporadas que realmente nos fazem sentir a chegada de uma nova geração, entra elas estão a Iluminação global de voxel (VXGI – Voxel Global Illumination) que faz parte da biblioteca NVIDIA GameWorks para desenvolvedores, a VXGI acelera os efeitos de iluminação dinâmica para uma experiência de cinema. o MFAA ( Multi-Frame Sampled Anti-Aliasing) que testamos em resolução 4K fornece um aumento de performance de 30% e mantém cantos lisos e de alta qualidade, alternando cálculos de amostra através de cada quadro e cada pixel.
O recurso Dynamic Super Resolution (DSR) fornece imagens com qualidade 4K a monitores 1080p para fidelidade e detalhes excepcionais. Também está presente o NVIDIA GPU Boost 2.0 que já conhecemos da geração passada e demais tecnologias como PureVideo HD, Bitstreaming de áudio TrueHD e DTS-HD, e suporte a monitor de alta resolução (4K). Não podemos esquecer do Adaptive Vertical Sync, recurso que permite jogar sem com o Vsync sem perda de desempenho já que o Adaptive desliga o recurso quando há queda de FPS.
Contra quem a GTX 980 “briga”
A Nvidia entrou na nova geração e por enquanto vem sozinha já que a AMD ainda não deu sinais sobre sua nova linha de placas de vídeo, então até o momento a GTX 980 nada sozinha no mar das single GPUs top e disputa apenas contra GTX 780 Ti e R9 290X que são da geração passada. Com o anúncio da GTX 960 é possível que as novas placas da AMD surjam em breve no mercado mas independente disso a GTX 980 deve disputar espaço com uma provável R9 390X.
O GeForce Experience
Com a evolução do hardware e as empresas com produtos tão parecidos em poder de processamento cada vez mais surgem formas de tirar maior proveito daquilo que você comprou. A Nvidia lançou a pouco tempo um aplicativo que reúne uma série de soluções que pode nos ajudar a obter a melhor experiência possível com a placa de vídeo que adquirimos (por isso o nome sugestivo de Geforce Experience), ele traz ideias que prometem mudar a forma como jogamos. A mais notável das funções é sem dúvida nenhuma a de otimizar os jogos para o seu hardware sem que você precise perder horas seguidas mudando os detalhes do jogo, aumentando ou diminuindo algum filtro e medindo o FPS, o mais legal é que as configurações são sugeridas pela própria Nvidia tem uma equipe trabalhando para testar as mais diversas combinações que possam obter o melhor desempenho com a placa de vídeo que você comprou.
Com o Geforce Experience também é possível gravar vídeos utilizando menos de 10% da capacidade de sua placa de vídeo com o Shadowplay , algo particularmente valioso para quem possui um hardware mais modesto e quer gravar gameplays. Fizemos o teste e o resultado é mesmo surpreendente, é a melhor solução comparado a outros programas como o FRAPS que consome muito mais da GPU e diminui o FPS. Além disso, o Geforce Experiente ajuda a manter seu PC em dia informando e auxiliando na instalação do driver mais recente para sua placa de vídeo, outra função é o streaming com o Nvidia Shield que é feito através do Geforce Experience.
O conceito é interessante por nos proporcionar não apenas o hardware mas nos oferecer a melhor forma de tirar todo o proveito de seu potencial de uma forma simples, o Geforce Experience pode agradar desde os mais avançados aos iniciantes.
(Bônus) – Gracinhas com o led GEFORCE GTX
É literalmente um “frescura”, não afeta em nada o desempenho mas faz toda diferença para quem gasta uma boa quantia de dinheiro e quer ter um PC com visual bacana sem fazer um casemod, o led com a escrita GEFROCE GTX na GTX 980 além de dar uma visual muito interessante ainda apresenta um extra que nos permite controlar algumas funções do led como piscar, oscilar ou mesmo acompanhar a batida da música que está tocando.
Novamente, não é algo exatamente necessário mas é tão legal que nos faz querer um modelo de referência mesmo sabendo que será mais quente que um personalizado. É algo tão desejado que os modelos de referência que possuem esse pequeno detalhe são raros de encontrar exatamente porque dão um visual bacana aos casemods ou apenas a gabinetes com laterais de acrílico onde é possível ver o hardware. Então, é um “agrado” que custa pouco mais para a fabricante e deixa o produto mais interessante, ouviu AMD?
Especificações técnicas
Como testamos?
Nós preferimos deixar os benchmarks com programas específicos e comparativos de desempenho para nossos colegas, aqui o assunto principal é o desempenho nos games. Utilizamos o FRAPS para medir o FPS (Frames por segundo) sempre em situação real, realizamos os testes enquanto jogamos e reproduzimos as situações reais com ambientes variados em cada jogo, as temperaturas são medidas pelo GPU monitor, as médias obtidas são somadas e depois divididas pela quantidade de testes realizados.
É importante ficar claro que esse sistema não é 100% preciso, isso porque não utilizamos programas “sintéticos” de benchmark ou situações pré-determinadas. Os resultados são “médias” que podem variar de acordo com o cenário escolhido para o teste em cada jogo e com o hardware utilizado como CPU, memória RAM e GPU, portanto as comparações entre cada teste divulgado só pode ser considerado como parâmetro para comparação se for realizado em cenários similares (versão do driver recente, quantidade e frequência de RAM e CPU idêntico).
Desta vez incluímos a resolução 4K e eliminamos a resolução HD 1280X720, primeiro porque os jogadores migram cada vez mais para monitores de no mínimo 19” com resolução 1366×768 e segundo porque não faz muito sentido gastar uma enorme quantidade de dinheiro em uma placa “top” e jogar em HD. Estamos ajustando nossos parâmetros de benchmark então sua opinião e sugestão é sempre importante. Outro detalhe importante é o uso do MFAA nos testes em 4K.
Com o que testamos?
Componentes:
Placa mãe: ASUS M5A99FX Pro R2.0
Processador: AMD FX 8370 4.3 GHz (turbo) 4.0 GHz (stock)
Placa de vídeo: MSI Radeon R9 285 Gaming 2G (OC edition)
Memória: 8GB DDR3 (2x 4GB) Kingston HyperX Black 1600 Mhz (stock)
Disco Rigido: 500 GB 7200 RPM
Fonte: Sentey 850W
Monitor: LG 24” (1920×1080, 5ms resposta)
Sistema Operacional: Windows 7 64 (Service Pack 1)
Conexão de Vídeo: DVI Resoluções – 4K 3840×2160, 1920×1080, 1600×900
Versão do Driver de Vídeo: Nvidia Driver 334.75
Entenda os números (FPS)
Optamos por realizar os testes utilizando alguns dos jogos mais “pesados” do mercado para que você tenha uma visão geral do desempenho, utilizamos sempre a configuração mais alta de que o jogo dispõe e com todos os recursos ativados. Entendemos que a média mínima de FPS aceitável para que a experiência de jogo não seja prejudicada é sempre acima de 25 FPS, abaixo disso se torna praticamente impossível jogar, mas você deve prestar muita atenção antes de julgar o desempenho do produto testado, mesmo quando ele não é capaz de obter uma média acima de 25 FPS não significa que o desempenho foi ruim pois as placas de baixo custo, por exemplo, nem sempre são desenvolvidas para rodar os jogos em altas resoluções ou detalhes no máximo e sacrificam um pouco do desempenho em favor do baixo custo. Procure sempre a configuração ideal para cada hadware diminuindo detalhes até alcançar um equilíbrio ideal de desempenho.
Avalie o desempenho
Sempre que analisar um review leve em consideração o foco de produto, se ele é ou não voltado a obter o máximo de desempenho ou se a intenção é equilibrar desempenho e custo. A compra de um hardware deve ser medida pelo conjunto custo x benefício, se a placa de vídeo ou processador em teste não é capaz de executar algum dos jogos testados “no máximo” pode ser possível uma melhora de desempenho desativando algum filtro ou diminuindo a resolução se o seu objetivo é obter um produto mais em conta, mas se está em busca do melhor ele deve ser capaz de executar os jogos com todos os filtros a uma média sempre acima do recomendado. Note que quanto mais desempenho um produto oferece mais caro ele será.
Crysis 3
Battlefield 4
Call of Duty: Advanced Warfare
Far Cry 4
Ryse: Son of Rome
Assassin’s Creed: Unity
O que nós achamos, vale a pena comprar?
Analisar uma placa da gama da GTX 980 é um desafio para nós, isso porque nosso foco fica nas placas de médio/baixo custo que costumam ser a opção acessível para a maioria dos jogadores mas não é algo tão complicado. Graças ao recurso DSR que nos permitiu testes em 4K via software o review pode ser mais “justo”, afinal não é todo mundo que tem um monitor 4K a disposição (você tem uma ai sobrando?).
Como o nosso limite físico até o momento é a resolução Full HD 1920×1080 a conclusão seria de que apesar de trazer um grande avanço e tecnologias como o MFAA que fornece um ganho em torno de 4-6 FPS em média, um consumo de energia muito menor e outros recursos interessantes a GTX 980 não é uma opção tão atraente conseguindo um desempenho um pouco superior ao da R9 290X e muito próximo ao da GTX 780 Ti. Na verdade, essa é uma conclusão honesta com quem pretende comprar uma GTX 980 para jogar em Full HD, ela é perfeita mas muito cara para um pequeno ganho de FPS, acontece que a análise vai um pouco além.
Como conseguimos chegar a resolução 4K foi possível enxergar o lugar natural da GTX 980. Não algo comum alguém querer rodar um jogo a uma taxa superior a 60 FPS com tudo no “ultra” e isso já é possível com algumas placas no mercado, inclusive a GTX 980, mas nem todas são capazes de entregar um desempenho aceitável no “ultra” em 4K e a GTX 980 é. Nos testes realizado em 4K obtivemos taxas de FPS excelentes para uma single GPU e o mais incrível é fazer isso através de um monitor Full HD, um recurso que por si só já justificaria o investimento.
Infelizmente o 4K ainda é um pouco distante da realidade dos jogadores, mesmo aqueles com mais disposição em investir em seu PC, portanto o desempenho em Full HD e o pequeno ganho de FPS em relação a placas da geração passada não justificam um grande investimento a não ser que você esteja um tanto defasado com placas top HD 7000 ou GTX 500. O bom trabalho da Nvidia no chip Maxwell em relação a eficiência energética e a operação silenciosa fica um pouco ofuscada pela opção do teto de temperatura de operação que em um país tropical cobra seu preço do usuário.
A GTX 980 é a mais evidente representante da nova geração de GPUs até o momento e aponta para o sentido da eficiência onde se consegue cada vez mais desempenho com menos consumo e geração de calor, ela também abre o caminho para o 4K de uma forma mais “democrática” permitindo acesso a resolução mesmo para quem não possui um monitor nativo. Novamente, se você já possui uma placa top da geração passada existem alguns argumentos para convencê-lo a comprar uma GTX 980 mas se você está para entrar no segmento de alto desempenho ela é a melhor porta de entrada proporcionando uma experiência incrível e garantindo alto desempenho por um longo tempo com o lançamento de novos games exigentes.
Qualificação GOLD:
Produto recomendado:Pontos positivos:
– Nova tecnologia.
– Baixo consumo de energia.
– Funcionamento silencioso.
– Capaz de executar 4K em monitores Full HD.
– Função MFAA com ganho de desempenho.
– Visual atraente.
– Construção e design.
Pontos negativos:
– Alta temperatura de operação em modelos de referência.
– Pouco ganho em relação a geração anterior em Full HD.
Deixe a sua opinião
Queremos realizar testes que sejam uteis a maioria dos gamers, sejam eles hardcore ou apenas jogadores casuais, por isso precisamos da sua participação para fazer um review que contenha exatamente o que você quer saber sobre o hardware para facilitar na hora da compra ou nas comparações. Deixe sua sugestão, o que você gostaria que aparecesse em nossos testes?
Por: Lock Gamer
Em 4 k a 980 não demonstrou nenhuma superioridade à 290x na maioria dos testes que vi nos sites gringos. Está dentro da margem de erro, sendo que em alguns jogos a 290x foi superior em 4x. Claro que com o lançamento da 390x, a 980 deverá ficar um pouco para trás, mas creio que tanto a 390x, 980 (990 provavelmente será lançada) e 290x serão as placas dominantes nos próximos 2 anos.
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Ops…corrigindo..hue….eu quis dizer “em alguns jogos a 290x foi superior em 4k e não 4x”.
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