Quem está vendo a porradaria explícita entre taxistas e o serviço Uber talvez não esteja familiarizado com o que acontece bem na sua sala, canais de TV parecem dispostos a iniciar uma pequena guerra particular com o Netflix no Brasil, o argumento é o mesmo dos taxistas, “não estar regularizado”.
Neftlix alcança a marca de 2,5 milhões de assinantes no Brasil que se unem aos mais de 65 milhões no mundo todo, segundo o Bloomberg, já os executivos das TVs estimam que o Netflix tenha aproximadamente 4 milhões de assinantes e um faturamento próximo a R$ 1 bilhão.
Mesmo sendo um serviço de streaming, caso o Netflix fosse uma operadora de TV poderia ser a terceira maior no país. Após apenas quatro anos no Brasil o serviço já supera emissoras de TV aberta como Band e RedeTV, o que habilita o Netflix a candidato como vilão.
As emissoras de TV e operadoras de TV por assinatura acusam o Netflix de concorrência desleal já que o serviço tem uma carga tributária menor, não precisa arcar com custos de contratação de pessoal, não pagaria a taxa de 10% na mensalidade (ICMS) nem o Condecine de R$ 3 mil sobre cada título oferecido em seu catálogo.
O Netflix se defende dizendo que segue todas as leis e paga todos os impostos que incidem em seus serviços no Brasil, já em relação a Condecine eles aguardam decisão do Ancine que ainda não deliberou sobre os serviços de Vide On Demand.
Infelizmente vemos um cenário muito parecido com a disputa do Uber onde se procuram os heróis e os vilões, não se discute a evolução dos serviços e da tecnologia em favor do consumidor. Seria um sinal de alerta?
Por: Lock Gamer / Info: InfoMoney
É verdade que cada caso é um caso, mas a Netflix não pode ser penalizada por não oferecer a mesma estrutura que os canais oferecem, afinal, eles são streaming online e não necessitam ter posto fixo ou empregar mais que o necessário.
A tendência é streaming. Cabe as operadoras de TV inovar ou então ficarão a ver navios.
CurtirCurtir