Já estamos na geração Radeon RX (ou R10, se preferir), mas somente agora tivemos contato com a linha “premium” de placas de vídeo da AMD lançada na geração passada, as Radeon R9 Fury. Nós testamos uma das GPUs com as revolucionárias memórias HBM que fizeram barulho e apimentaram a disputa , a “irmã menor” da linha Fury, a Radeon R9 Fury Nano, e você acompanha a nosso análise a seguir.
A linha Radeon “Fury”
O nome descolado para a série da AMD não surgiu ao acaso, ela faz alusão a linha “Rage” (raiva, em tradução literal) da ATI lançada em 1996. Fury (fúria em inglês) é um sinônimo de “raiva” (Rage), um trocadilho bacana e uma bonita homenagem a divisão que dá vida as GPUs AMD de onde herdou muito (ou quase tudo) da ATI.
A linha é composta pela Radeon R9 Fury X refrigerada a água, a R9 Fury refrigerada a ar e a R9 Fury Nano refrigerada a ar e com PCB compacto.
“Querida, a criança encolheu”
A R9 Nano traz tecnologias inovadoras mas a primeira coisa que chama atenção é seu tamanho compacto, com 15,2 cm de comprimento, 14,3 cm de largura e 4,2 de altura a Nano é ideal para projetos HTPC e foi anunciada pela AMD como a a placa de vídeo mini ITX mais poderosa e eficiente lançada até então. Hoje já foi superada por modelos com GPUs da série atual mas continua sendo sua principal finalidade os PCs compactos.
Nada de “requentar”
No jargão popular do hardware, requentar seria reaproveitar uma arquitetura já desenvolvida e lançada para aperfeiçoas e relançar como uma nova geração (ou só mudar o nome mesmo). Na geração R9 300 tivemos as R9 390, R9 390X, R9 380, R7 370 e R7 360 “requentadas” da série R7 e R9 200.
As Radeon R9 Fury são GPUs completamente novas e apesar de serem fabricadas na mesma litografia das Hawaii (R9 290/X) e Grenada (R9 390/X) em 28nm, as GPUs Fiji são classificadas pela AMD como da 3ª geração Graphics Core Next com as últimas tecnologias lançadas pela fabricante.
“Irmãs quase gêmeas…
As três placas da linha Fury trazem a mesma GPU Fiji, porém em duas variações com a Fiji PRO e a XT sendo esta última a versão “completa” enquanto a PRO possui “Shadres” a menos e equipa apenas a Radeon R9 Fury (sem o X, refrigerada a ar).
A R9 Fury Nano utiliza o chip Fiji XT, o mesmo da versão “top” Fury X, com diferença de apenas 50 MHz no clock máximo da GPU e o mesmo na memória, mas ele tem algumas “limitações” para que ela seja um projeto viável em sistema compactos dissipando menos calor. A voltagem mais baixa é o principal fator para limitar seu desempenho.
…e a prima encrenqueira”
O último lançamento utilizando uma GPU Fiji não foi a R9 Nano apesar de tudo, mas sim a a Radeon Pro Duo que apesar de não levar o nome de Fury carrega duas GPUs de R9 Fury Nano em uma configuração dual GPU voltada a um público que busca uma mescla entre profissional e gamer. Foi anunciada como a placa de vídeo mais rápida do mundo mas é um “dragão branco de olhos azuis” e você não vai encontrá-la nas prateleiras já que não é “oficialmente” comercializada por aqui.
O que é HBM?
HBM significa High Bandwidth Memory, próximo.
Agora falando sério, HBM quer dizer “memória de alta largura de banda”. Um novo tipo de chip de memória com baixo consumo de energia, interconexões de comunicação ultralargas e uma nova e revolucionária configuração empilhada, é um novo tipo de memória de CPU/GPU (“RAM”) que empilha chips de memória verticalmente, como andares de um edifício
A memória HBM possui diversas vantagens técnicas e tecnológicas, e se você tiver interesse em se aprofundar pode continuar lendo aqui. Citando apenas uma de suas características práticas, é que em comparação com o GDDR5, o HBM pode comportar a mesma quantidade de memória em 94% menos espaço, o que permite placas de vídeo menores como a R9 Nano e a R9 Fury X. Além disso ela traz maior eficiência energética.
4GB são suficientes?
Aqui tocamos em um ponto delicado. Em sumo, os 4GB de memória das Fury em geral, são suficientes para a grande maioria dos jogos, mas como sabemos a tendência é que eles exijam cada vez mais memória de vídeo e o número de títulos com esta características cresce a cada dia.
Os 4GB presentes em todas as placas equipadas com chips Fiji são uma limitação daquilo que ela traz de mais inovador, as memórias HBM. A AMD não costuma ter problema em disponibilizar mais VRAM em suas GPUs (vide R9 390 8GB, RX 480 8GB) mas a tecnologia não permitia mais do que os 1024 MB por “pilha” de memória e 4 pilhas por GPU.
Então 4GB HBM “valem mais” que GDDR5 ou GDDR5X?
A resposta simples e direta é, não! Apesar de uma largura de banda incrível, os 4096 bits frente aos 384 bits da R9 390X não fazem milagres. Jogos que consome mais memória do que os 4GB para texturas ou outros elementos não terão benefícios com a largura de banda maior, 4GB continuam sendo menos que 8GB.
Em condições iguais de programação as placas equipadas com HBM não terão vantagens sobre GDDR5 ou GDDR5X, a não ser que haja alguma otimização via software para o hardware, ainda assim, a diferença de consumo não deve ser grande a ponto de compensar a falta de memória.
A GPU high-end mais eficiente da AMD?
Vamos direto ao ponto. A R9 Nano é de longe um dos melhores projetos da série R9 300, ela traz um TDP de 175W com uma GPU mais poderosa que a da R9 390X com seus cavalares 275W de TDP. Ainda é preciso lembrar que seu TDP é 100W menor do que o da R9 Fury X com a mesma GPU mas apenas um conector PCI de 6 pinos e apenas 10W a mais do que a GTX 980.
A AMD conseguiu criar um projeto econômico com uma GPU poderosa, com potencial para overclock limitado, é verdade, porém oferecendo uma relação de frame por watt muito melhor do que o da geração R9 200 o que é uma evolução dentro de sua linha.
Não é a Fury que você que, mas é a que você precisa
Com todas suas características a R9 Nano se torna a melhor alternativa entre as Fury, tamanho compacto, TDP mais baixo e potencial para alcançar e até ultrapassar a R9 Fury X com overclock, além de não trazer o espaçoso radiador ou o tamanho avantajado da R9 Fury.
Ela consegue reunir tudo o que a série. Mas é claro que o belo visual da R9 Fury X, sua alimentação extra e a refrigeração líquida podem pesar na decisão, porém, tudo isso parece dispensável se busca eficiência e desempenho.
Deixe o Full HD na gaveta
Sabe aquele seu amigo que tem um carrão mas deixa na garagem e dirige como um velho? Será você com uma R9 Fury Nano rodando jogos Full HD. Ela vai entregar altas taxas de FPS com níveis máximos de detalhes, mas não é este o fim para o qual ela foi projetada, ela curte mesmo é correr nas pistas dos 2,5K para cima até os 4K e VR (realidade virtual) que não tivemos a oportunidade de testar mas para qual ela se qualifica no teste do Steam VR.
Ela foi apresentada (assim como todas as Fury) como uma opção da AMD para a resolução 4K, isso na época do seu lançamento. Atualmente ela se encaixa perfeitamente para a resolução 2,5K conforme vermos nos testes.
Mas afinal, o que é 4K?
Se tem uma palavra mais falada ultimamente do que eficiência é a resolução 4K. Pode parecer algo de outro mundo, de cinema, mas na verdade é apenas uma resolução um pouco mais alta do que as que já estamos acostumados em telas de 32″, 4K é a resolução 3840X2160 e se você fizer as contas ai vai dar o dobro da resolução Full HD 1920×1080 (2x altura e 2x largura) mas na verdade é possível colocar 4 monitores Full HD em uma tela 4K, por isso 4K também é chamado de “Ultra HD”.
A resolução 4K é normalmente uma tarefa para configurações SLI e CrossFire ou para placas de alto custo e desempenho como GTX Titan X, GTX 980Ti, Radeon R9 Fury X ou as Dual GPU. Placas intermediárias como GTX 960 4 GB e R9 380 4 GB são capazes de executar jogos nessa resolução mas com detalhes e filtros desativados para uma taxa de FPS razoável.
Um CrossFireX sem cabos
Uma novidade que estreou com a R9 290/X que pode diminuir o medo do CrossFireX é o XDMA CrossFire que permite combinar duas ou mais placas sem a necessidade da “ponte”, aquele cabo que faz a ligação entre elas. Além de facilitar ele promete um desempenho superior do CrossFire com uma eficiência próxima aos 90%, algo superior ao que é obtido com as “pontes”.
O quão “pequena” é a R9 Fury Nano?
Poderíamos apenas lhe dizer que ela possui 15,2 cm de comprimento, 14,3 cm de largura e 4,2 de altura, ou comparar com objetos do dia a dia de tamanho duvidoso, mas vamos comparar com uma placa de vídeo.
Ao lado da GTX 1050 Ti EVGA SC que testamos aqui a R9 Fury Nano tem praticamente as mesmas dimensões, porém com um poder muito maior. O mesmo acontece lado a lado com a “gigaenorme” R9 390 Sapphire Nitro que testamos aqui.
Apenas o cooler “padrão”
Assim como a R9 Fury X a R9 Nano não possui versões customizadas por fabricantes parceiras da AMD, todas são baseadas no modelo de referência com as mesas especificações de consumo, clock e sistema de refrigeração de referência. Tudo o que você vai encontrar são caixas diferentes e selos personalizados no lugar do AMD Radeon na fan.
Fria o bastante
A R9 Nano possui um projeto compacto e apesar de eficiente o sistema de refrigeração com câmara de vapor não chega perto do sistema de refrigeração líquida da Fury X, portanto as temperaturas são mais altas chegando facilmente a casa dos 75C e próximo da margem máxima de 85C em OC. O sistema é o suficiente para mantê-la dentro das margens seguras para o qual ela foi projetada, ponto para a AMD.
Contra quem a R9 Fury Nano “briga”?
Em questão de desempenho a R9 Fury Nano disputa diretamente com a GTX 980, R9 390X e R9 Fury na geração passada (a qual pertence apesar de ainda estar no mercado). Na geração atual seu desempenho deve ficar próximo a RX 480 e GTX 1060 dependendo do jogo, em nossos testes ela se saiu melhor que a RX 480.
O problema é que no preço ela está em um patamar completamente diferente, na data da pesquisa (03/02) na casa dos R$ 2500,00 que é o preço médio entre GTX 1070 e GTX 1080. Mais uma vez lembramos que ela se trata de um projeto com fins específicos, HTPC e sistemas compactos, mesmo assim hoje temos projetos similares com GTX 1070 mini ITX (compacta) e até mesmo GTX 1080. Na geração passada tivemos a GTX 970 mini ITX que era uma alternativa apenas em tamanho e economia mas não em desempenho, já na atual contamos com a GTX 1070 mini.
Agora você pode gravar e transmitir seu gameplay
Quando precisamos puxar a orelha nós puxamos, e olha que passamos diversos reviews criticando o sofrível PlaysTv para gravação de gameplays em placas de vídeo AMD. Agora a empresa finalmente apresentou uma solução a altura da tarefa, o ReLive.
A proposta do ReLive é oferecer uma alternativa para gravar e transmitir suas partidas com o menor prejuízo possível no desempenho além de oferecer a opção de adicionar informações na tela e overlay com webcam. A solução é parecida com algo que já está presente a algum tempo no mercado e é oferecido pela NVIDIA, o Shadowplay. Em muitos sentidos o programa é parecido com o da concorrente mas ainda carece de algumas opções como um “qualidade” de gravação superior.
Foi um avanço importante, e mais uma vez nós tiramos o chapéu pelo trabalho, nossas preces foram atendidas e por mais que ainda haja um trabalho a ser feito, foi um enorme avanço e de longe o melhor trabalho da AMD neste sentido desde sempre.
Consulte nosso artigo aqui e as informações completas sobre suporte aqui.
AMD abandona o Gaming Evolved (Raptr)
Com a integração do Software Crimson algumas dúvidas sobre o que iria acontecer com o Gaming Evolved App apareceram e a AMD já se pronunciou oficializando o fim do suporte ao Gaming Evolved App criado pela Raptr o que deixa a fabricante sem uma opção ao GeForce Experience e pode pesar na escolha, principalmente em uma placa voltada ao público que busca este tipo de facilidade.
Confira a nota da AMD:
“A partir do dia 12 de setembro de 2016, a AMD não está mais juntando o AMD Gaming Evolved App da Raptr com as builds do Radeon Software. O programa ainda vai funcionar. A AMD vai parar de fazer qualquer teste de compatibilidade, suporte de instalação ou suporte técnico em geral para esta aplicação, e ela não estará disponível através do Radeon Software ou o seu instalador. Builds anteriores do Radeon Software que incluem o AMD Gaming Evolved App datadas de antes do dia 12 de setembro de 2016 vão permanecer intactas e não serão afetadas.”
O aplicativo ainda continua em funcionamento para gravar vídeos, capturar imagens da tela e permitir chat durante o jogo também configurando automaticamente o game de acordo com o seu hardware buscando o melhor equilíbrio entre desempenho e qualidade, o app identifica os jogos instalados no seu PC e mostra as melhores configurações.
Especificações técnicas
GPU | 4096 Stream Processors 28 nm Graphics Core Next (GCN) 1000 MHz Engine Clock |
Interface | PCI-Express 3.0 |
Memória | 4096 bit Memory Bus HBM Memory Type 1000 MHz Effective Memory Clock 4 GB Size |
Suporte BIOS | Legacy BIOS |
Monitores | Maximum 4 Outputs |
Saída | 1 x HDMI 3 x DisplayPort |
Resolução | 4096X2160 Pixel DisplayPort Resolution 2160P HDMI Resolution |
API | OpenGL 4.5 OpenCL 1.2 DirectX 12 Shader Model 5.0 |
Destaque | AMD CrossFire AMD PowerTune AMD ZeroCore Power Technology FreeSync Technology AMD Eyefinity Quad HD Display (4K*2K Support) AMD HD3D Technology AMD Liquid VR Technology AMD Virtual Super Resolution(VSR) AMD TrueAudio Technology Universal Video Decoder (UVD) |
Refrigeração | Single fan |
Tipo de Forma | 2 Part Slot Occupied 158(L)X 111(W)X 37(H) Dimension /mm |
Consumo de Energia | TDP |
Como testamos?
Nós preferimos deixar os benchmarks com programas específicos e comparativos de desempenho para nossos colegas, aqui o assunto principal é o desempenho nos games. Utilizamos o FRAPS para medir o FPS (Frames por segundo) sempre em situação real, realizamos os testes enquanto jogamos e reproduzimos as situações reais com ambientes variados em cada jogo, as temperaturas são medidas pelo GPU monitor, as médias obtidas são somadas e depois divididas pela quantidade de testes realizados.
É importante ficar claro que esse sistema não é 100% preciso, isso porque não utilizamos programas “sintéticos” de benchmark ou situações pré-determinadas. Os resultados são “médias” que podem variar de acordo com o cenário escolhido para o teste em cada jogo e com o hardware utilizado como CPU, memória RAM e GPU, portanto as comparações entre cada teste divulgado só pode ser considerado como parâmetro para comparação se for realizado em cenários similares (versão do driver recente, quantidade e frequência de RAM e CPU idêntico).
Com o que testamos?
Componentes:
Placa mãe: GA-Z97MX Gaming 5
Processador: Intel Core i7 4790K 4.4 GHz (turbo) 4.0 GHz (stock)
Placa de vídeo: AMD Radeon R9 Fury Nano (Referência)
Memória: 16GB DDR3 (2x8GB) Corsair Vengeance 1600 MHz (stock)
Disco Rigido: 3TB 7200 RPM
Fonte: Corsair 850W
Monitor: Benq 22” (1920×1080, 1ms resposta)
Sistema Operacional: Windows 10 64bits
Conexão de Vídeo: DVI Resoluções – 1920×1080, 2560×1440 e 3840×2160
Versão do Driver de Vídeo: AMD Radeon Driver 17.1.1
Como testamos
Nós preferimos deixar os benchmarks com programas profissionais de edição ou similares para nossos colegas, aqui o assunto principal é o desempenho nos games.
É importante ficar claro que esse sistema não é 100% preciso, então nos permitimos uma margem de 10% para mais ou para menos devido a variações de drivers ou updates em games. Os resultados são “médias” que podem variar de acordo com o cenário escolhido para o teste em cada jogo e com o hardware utilizado como CPU, memória RAM e GPU.
Cada jogo é configurado de acordo com suas opções gráficas, mas no geral utilizamos a seguinte dinâmica:
- Preset mais alto disponível como ultra e very high em resoluções até 2560×1440 (1440p)
- Quando em 2160p (4K), reduzimos os filtros de antiserrilhamento AA para FXAA ou desligamos se o jogo não oferecer essa opção;
- Os testes são feitos com os últimos drivers e versões atualizadas dos jogos e do sistema;
- A captura das amostras em vídeos é feita com Raptr da AMD ou Shawdowplay da Nvidia que oferecem quedas mínimas de performance;
- O monitoramento das informações é feito com o MSI Afterburner e a medição de frames é obtida com o FRAPS;
- As temperaturas são medidas pelo GPU monitor e variam de acordo com o ambiente que não é controlado variando de acordo com os testes.
- Os valores em frames são obtidos ao rodar o mesmo jogo três vezes no mesmo preset gráfico. Depois, é feita uma média dos resultados obtidos nas três partidas para que fique um valor mais íntegro e tente eliminar variações;
- Para jogos que não possuem benchmark próprio ou não condizem com as condições gerais de desempenho no jogo, adotamos um save específico disponível para download aqui.
- Tecnologias proprietárias como Nvidia GemeWorks, PhysX e AMD Tress FX são desativadas para obter uma média justa de comparação.
Entenda os números (FPS)
Optamos por realizar os testes utilizando alguns dos jogos mais “pesados” do mercado para que você tenha uma visão geral do desempenho, utilizamos sempre a configuração predefinida mais alta de que o jogo dispõe sem alterar manualmente. Entendemos que a média mínima de FPS aceitável para que a experiência de jogo não seja prejudicada é sempre acima de 30, abaixo disso já é possível notar a diferença, mas você deve prestar muita atenção antes de julgar o desempenho do produto testado.
Mesmo quando ele não é capaz de obter uma média acima de 30 FPS não significa que o desempenho foi ruim pois as placas de baixo custo, por exemplo, nem sempre são desenvolvidas para rodar os jogos em altas resoluções ou detalhes no máximo e sacrificam um pouco do desempenho em favor do baixo custo. Procure sempre a configuração ideal para cada hadware diminuindo detalhes até alcançar um equilíbrio ideal de desempenho e lembre-se se identificar qual é o foco de desempenho ao qual a GPU ou CPU se propõe.
Avalie o desempenho
Sempre que analisar um review leve em consideração o foco de produto, se ele é ou não voltado a obter o máximo de desempenho ou se a intenção é equilibrar desempenho e custo. A compra de um hardware deve ser medida pelo conjunto custo x benefício, se a placa de vídeo ou processador em teste não é capaz de executar algum dos jogos testados “no máximo” pode ser possível uma melhora de desempenho desativando algum filtro ou diminuindo a resolução se o seu objetivo é obter um produto mais em conta, mas se está em busca do melhor ele deve ser capaz de executar os jogos com todos os filtros a uma média sempre acima do recomendado. Note que quanto mais desempenho um produto oferece mais caro ele será.
Desempenho em jogos
BATTLEFIELD 1
BATTLEFIELD 4
CRYSIS 3
DEUS EX: MANKIND DIVIDED
DIRT RALLY
FAR CRY PRIMAL
GTA V
HITMAN 2016
RISE OF THE TOMB RAIDER
THE WITCHER 3: WILD HUNT
FPS MÉDIO EM 10 JOGOS:
1920×1080 (Full HD)
2560×1440 (1440p)
TEMPERATURA
As temperaturas são medidas utilizando o GPU-Z, a placa foi testada dentro do gabinete fechado. A temperatura ambiente varia entre 22 ºC e 27ºC sendo os resultados medidos in-game.
O que nós achamos, vale a pena comprar?
Para entender a R9 Nano é preciso uma olha de uma perspectiva diferente, afinal ela se distingue das concorrentes em vários sentidos. Aqui o quesito desempenho não é a resposta para tudo pois apesar de ela ser capaz de disputar com placas de respeito da geração anterior ela não de destaca tanto contra a atual geração, ela é cara, consome mais e tem memória de menos.
O que a diferencia de verdade é seu tamanho compacto, e seu consumo frente a sua “irmã” R9 Fury X ou as gastonas R9 390 e R9 390X. Consumindo menos, em overclock ela é capaz de entregar a mesma performance de uma Fury X em stock, isso sem toda a parafernália do water cooler. Seria uma GPU que poderíamos recomendar para um PC compacto Mini ITX, não fosse seu preço elevado. Se pensa em um PC “full ITX” não temos aqui motivos para você considerar uma R9 Nano.
A R9 Nano foi um passo importante para a AMD, uma placa notável se comparada as suas rivais da mesma geração em um seguimento onde ela viveu bom tempo sem concorrentes a altura e marcou um refinamento da R9 Fury X. Mas infelizmente seu tempo já passou, hoje temos concorrentes capazes de entregar mais performance consumindo menos, com mais memória e com dimensões que permitem a mesma finalidade.
QUALIFICAÇÃO SILVER:

Pontos positivos:
– Compacta (ideal para Mini ITX)
– Novas tecnologias
– Baixo consumo
– Desempenho de Fury X em OC
– Suporta VR
– Crossfire XDMA (sem cabos)
– Memórias HBM
Pontos negativos:
– Baixo potencial de OC
– 4GB VRAM
– Preço elevado
– Concorrentes da nova geração
DEIXE A SUA OPINIÃO
Queremos realizar testes que sejam uteis a maioria dos gamers, sejam eles hardcore ou apenas jogadores casuais, por isso precisamos da sua participação para fazer um review que contenha exatamente o que você quer saber sobre o hardware para facilitar na hora da compra ou nas comparações. Deixe sua sugestão, o que você gostaria que aparecesse em nossos testes?
Por: Lock Gamer
A análise foi interessante e bem definida no seu público alvo. O que me chamou a atenção foram dois aspectos particulares: O primeiro foi negativar o conector de seis pinos, afinal, ela é pequena mas isto não significa que somente 75W provenientes do slot PCIe serão suficientes para manter uma jogatina extrema a baixo consumo, já que ela é top para jogar no máximo, então não negativaria; o segundo é a que Crysis 3, mesmo sendo um game de 2013 ainda faz muita VGA top pedir água. Que jogo monstro. A Crytek Games realmente abusa do hardware.
Vlw pelo review glr :D
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Willian, quanto ao conector PCI foio um erro de digitação e já foi retificado, obrigado pela observação.
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